quinta-feira, 14 de junho de 2012

4° e 5° Semana Tarde


Oia noís aqui outra vez! Animados, a terceira semana também foi recheada de novidades, outras pessoas se juntaram ao grupo e começamos a pensar em quem somos e de como a nossa família é. Como é bom ser tão diferente e ao mesmo tempo tão igual, e falar em diferença, a pegada agora é pensar as diferenças que identificam essa cidade, onde mais senão na Rua Augusta, terceira exploração: Embalados no som de Tom Zé lembramos da outra Augusta, de outros tempos

"Augusta, que saudade, você éra vaidosa, que saudade, e gastava meu dinheiro com joias e outras bobagens"

A cidade muda, e muda tanto por que o mundo anda pra frente, e bem aqui na frente onde estamos ouvimos Emicida, falar dessa rua Augusta de Agora, de uma realidade da cidade diversa que encontramos

 "Sem nome varias alcunha dentro da bolsa de punho. Garota propaganda da cidade fria em seus caminhos. 1 milhão de seres 1 milhão de seres sozinhos. Sonha como se não vivesse, vive se perguntando."

 Então vimos de perto, tem até gente nova acompanhando a exploração, as coisas já começaram a mudar no caminho, "que metrô chique", "é aqui que não entra gente diferenciada?" "Nossa encostei em um rico, será que vou ficar rica também"... Ah galera, quantas risadas pra enfrentar a diferença notável de como somos tratados pelo poder público, reflexão sem obrigação.


De passagem pela arte, só pra não desacostumar atravessamos por baixo da Consolação, trabalhos expostos, fotos, pressa e então a famosa rua Augusta. " É só uma rua!" Isso, é só uma rua, como as outras, como as minhas, "Essa também é minha". pronto. Subimos para a Paulista pra ir na Livraria Cultura, que beleza, lugar lindo. grande, livre, quanto livro, quanta música, quanta liberdade. Parque de diversão dos mais divertidos. "Ah, a gente tem que ir embora? Tem sim, mas pode voltar quando quiser!"


Quarta exploração, eita que a gente ta ficando bom nisso hein! Nada de atrasos, nada de errado. Como olhar para uma cidade tão diferente? Dessa vez foi Caetano Veloso que embalou nossos pensamentos,

"E foste um difícil começo,   Afasto o que não conheço,   E quem vende outro sonho feliz de cidade,   Aprende depressa a chamar-te de realidade   Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso".

É, olhar para cidade com olhar de poéta apaixonado faz diferença. E olhar por outros ângulos? Que tal de cima?

Edificio Martinelli, foi show de bola, a história do prédio é ótima, tem até uma monitor, Sr Cabral, que contou tudo que podia sobre o prédio, Paixão, trabalho, orgulho, guerra, cortiço, fantasma... tudo misturado a concreto e aço. Lá em cima tinha um trabalho de um artista que pensa o suicídio, lindo. Mas o melhor foi olhar pra baixo, que cidade é essa? 360° de São Paulo, todos os ângulos vistos com olhares atentos, sedentos em explorar cada canto e descombir cada encanto. Vamos embora mas, antes

 "Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga com a Avenida São João"

Foto pra registrar tudo de bom que aconteceu.



Outras semanas, outras vivências estão por vir, e denovo não custa lembrar... quem quiser é só chegar!

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