Olhar a cidade, depois de olhar entender, depois de
entender amar, e depois de amar
muda-la. Com esse proposito a turma do
PJU Alana da tarde começou sua trajetória. Antes de olhar para fora, um tempo
pra olhar pra si mesmo... esse mês foi intenso, muita reflexão a cerca de quem
somos e de quem queremos ser. Começamos explorando os espaços que vamos
conviver, depois tentamos conhecer o outro e reconhecer nele a nós mesmos, o
grupo. Formar um grupo e se sentir parte dele não foi tão difícil, e ainda
estamos abertos a quem quiser chegar... deixar os cadernos com nossa cara,
formar acordos pra se conviver melhor, pensar sobre onde ir e com que
propósito, vivenciar de peito aberto uma nova maneira de conviver em grupo, o
que é ser jovem?
Ilustração da Praça do Forró por Leticia Araújo |
Conhecer
a cidade nos fez refletir sobre quem somos, pra começar visitamos um lugar bem
conhecido, com nossa cara... mas espera aí... tinha algo diferente já no
caminho, a feira. "Quinta-feira, dia de feira, uma zorra total. Gente pra
lá e pra cá, um empurra, empurra, bate, bate e meus dedos cheios de calos,
melhora sair de lá" foi isso que o Jhonatas registorou desse momento, e a
questão ficou no ar: Todo mundo quer uma feira perto de casa, mas ninguém quer
uma feira na rua de casa. Mas bora lá seguir o caminho porque o forró já
começou... e terminou também. Chegamos a praça do forró, ou melhor, Padre
Aleixo Monteiro Mafra, tiraram o forro da praça, tiraram o palco, diz que
naquela praça não pode forró, alguns já tinham reparado, outros não...
encontramos outro grupo do PJU lá, choveu, corremos, rimos, comemos e fomos
visitar a igreja de São Miguel Arcanjo mas, a história da praça ninguém tira
não, nem da praça nem do mercadão, nem das ruas cheias de carro e de gente, a
Amanda disse: "Um grupo de jovens indo ao mercadão uma bagunça. No caminho
tinha um catador de papelão e a maioria passou por ele como se fosse um
lixo", com um novo olhar, foi assm que começaram as explorações.
Galeria
do Rock, segunda exploração, vamos lá ver "Que juventude é essa",
olhar pra diversidade para enchergar nossa individualidade e, tentar entender:
O que de mim foi formado pela cidade?
Andar em grupo, ver no rosto de todos
uma vontade louca de ir, de olhar com admiração, duvida, loucura, decifrar as
construções tão adultas, sentir o cheiro, reconhecer a cor ouvir o ruido
apressado dos pés de trabalhadores, a calma dos jovens que apenas andam. Opâ,
alguém está trocando "desilusões por um sonho", bora lá ver que
parada é essa... na frente da galeria uma moça, artista, conquista pessoas com
essa proposta. Explique-ce moça: Me conte uma desilução e eu te dou um sonho!
Despejamos desilusões. Agora o sonho. E ela nos deu, um sonho (aquele de
padaria). Risos, boca doce e coração cheio de arte. Bora pegar o trem e voltar
pra casa.
Intensas,
foram assim as primeiras semanas... e que venham outros ventos e outras gentes,
estamos abertos pra receber quem mais quiser se juntar nessa caminhada.
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