segunda-feira, 11 de junho de 2012

3° e 4° Semana tarde


Olhar a cidade, depois de olhar entender, depois de entender amar,  e depois de amar muda-la.  Com esse proposito a turma do PJU Alana da tarde começou sua trajetória. Antes de olhar para fora, um tempo pra olhar pra si mesmo... esse mês foi intenso, muita reflexão a cerca de quem somos e de quem queremos ser. Começamos explorando os espaços que vamos conviver, depois tentamos conhecer o outro e reconhecer nele a nós mesmos, o grupo. Formar um grupo e se sentir parte dele não foi tão difícil, e ainda estamos abertos a quem quiser chegar... deixar os cadernos com nossa cara, formar acordos pra se conviver melhor, pensar sobre onde ir e com que propósito, vivenciar de peito aberto uma nova maneira de conviver em grupo, o que é ser jovem?

             E as explorações afinal?

Ilustração da Praça do Forró por Leticia Araújo
            Conhecer a cidade nos fez refletir sobre quem somos, pra começar visitamos um lugar bem conhecido, com nossa cara... mas espera aí... tinha algo diferente já no caminho, a feira. "Quinta-feira, dia de feira, uma zorra total. Gente pra lá e pra cá, um empurra, empurra, bate, bate e meus dedos cheios de calos, melhora sair de lá" foi isso que o Jhonatas registorou desse momento, e a questão ficou no ar: Todo mundo quer uma feira perto de casa, mas ninguém quer uma feira na rua de casa. Mas bora lá seguir o caminho porque o forró já começou... e terminou também. Chegamos a praça do forró, ou melhor, Padre Aleixo Monteiro Mafra, tiraram o forro da praça, tiraram o palco, diz que naquela praça não pode forró, alguns já tinham reparado, outros não... encontramos outro grupo do PJU lá, choveu, corremos, rimos, comemos e fomos visitar a igreja de São Miguel Arcanjo mas, a história da praça ninguém tira não, nem da praça nem do mercadão, nem das ruas cheias de carro e de gente, a Amanda disse: "Um grupo de jovens indo ao mercadão uma bagunça. No caminho tinha um catador de papelão e a maioria passou por ele como se fosse um lixo", com um novo olhar, foi assm que começaram as explorações.

            Galeria do Rock, segunda exploração, vamos lá ver "Que juventude é essa", olhar pra diversidade para enchergar nossa individualidade e, tentar entender: O que de mim foi formado pela cidade?
Andar em grupo, ver no rosto de todos uma vontade louca de ir, de olhar com admiração, duvida, loucura, decifrar as construções tão adultas, sentir o cheiro, reconhecer a cor ouvir o ruido apressado dos pés de trabalhadores, a calma dos jovens que apenas andam. Opâ, alguém está trocando "desilusões por um sonho", bora lá ver que parada é essa... na frente da galeria uma moça, artista, conquista pessoas com essa proposta. Explique-ce moça: Me conte uma desilução e eu te dou um sonho! Despejamos desilusões. Agora o sonho. E ela nos deu, um sonho (aquele de padaria). Risos, boca doce e coração cheio de arte. Bora pegar o trem e voltar pra casa.



            Intensas, foram assim as primeiras semanas... e que venham outros ventos e outras gentes, estamos abertos pra receber quem mais quiser se juntar nessa caminhada. 


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